segunda-feira, novembro 27, 2006

Já passa da meia-noite, Nuno

E como tal já te posso dar os parabéns, por mais um aniversário.

Foi contigo que aprendi a amar as palavras, que descobri o prazer do cheiro dos livros acabados de abrir com apetite. Foi contigo que comecei a trilhar os caminhos por onde hoje, com frequência, te levo. Por tudo isso e por muito mais que a nossa cumplicidade não pede que se escreva, que mora nos nossos silêncios, obrigado. Obrigado por seres o mano mais velho.

Por isso queria ser o primeiro a dar-te hoje os parabéns. E a deixar-te o poema daquele que me deste a conhecer e que torna agora o 27 de Novembro uma data ainda com mais significado.

You are welcome to elsinore

Entre nós e as palavras há metal fundente
entre nós e as palavras há hélices que andam
e podem dar-nos morte violar-nos tirar
do mais fundo de nós o mais útil segredo
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas
altas flores venenosas portas por abrir
e escadas e ponteiros e crianças sentadas
à espera do seu tempo e do seu precipício

Ao longo da muralha que habitamos
há palavras de vida há palavras de morte
há palavras imensas, que esperam por nós
e outras, frágeis, que deixaram de esperar
há palavras acesas como barcos
e há palavras homens, palavras que guardam
o seu segredo e a sua posição

Entre nós e as palavras, surdamente,
as mãos e as paredes de Elsenor
E há palavras nocturnas palavras gemidos
palavras que nos sobem ilegíveis à boca
palavras diamantes palavras nunca escritas
palavras impossíveis de escrever
por não termos connosco cordas de violinos
nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
e os braços dos amantes escrevem muito alto
muito além do azul onde oxidados morrem
palavras maternais só sombra só soluço
só espasmo só amor só solidão desfeita

Entre nós e as palavras, os emparedados
e entre nós e as palavras, o nosso dever falar

Mário Cesariny

domingo, novembro 26, 2006

Conversa com sabor


Vale a pena trabalhar ao domingo, especialmente quando se faz o que se gosta. Gosto muito de conversar e de entrevistas conversadas, pelo que a tarde no CCB com a Alda Areal foi um prazer, como já suspeitava.
Vai estar disponível no site, mais no final da semana, a conversa com esta mulher "do norte", que aos quarenta anos deixou metade da vida dedicada à televisão e se aventurou noutra paixão, a de cozinhar para os outros. Fala-se de comidas mas também de outros projectos que entretanto passaram a fazer parte do quotidiano: aulas aos meninos de uma escola de Cascais, voluntariado com idosos, trabalho na Casa do Gil. Também do prazer com o teatro, de se sujar com as tintas e da vontade de ser viajante profissional.
Off the record ficou uma paixão partilhada: tal como eu a Alda não sabe porque gosta tanto dos Açores, só sabe que se sente em casa. Pela parte que toca fica a satisfação de já não faltar muito para voltar, menos de duas semanas. Mesmo com a chuva e o temporal, talvez apenas com a memória das noites de luar, a vontade de regressar a onde me sinto bem.


Mário Cesariny de Vasconcelos (1923 - sempre)

I

Haverá gente com nomes que lhes caiam bem.
Não assim eu.
De cada vez que alguém me chama Mário
de cada vez que alguém me chama Cesariny
de cada vez que alguém me chama de Vasconcelos
sucede em mim uma contracção com os dentes
há contra mim uma imposição violenta
uma cutilada atroz porque atrozmente desleal.
Como assim Mário como assim Cesariny como assim ó meu deus
de Vasconcelos?
Porque é que querem fazer passar para o meu corpo
uma caricatura a todos os títulos porca?
Que andavam a fazer com a minha altura os pais pelos baptistérios
para que eu recebesse em plena cara semelhante feixe de estruturas
tão inqualificáveis quanto inadequadas
ao acto em mim sozinho como a vida puro
eu não sei de vocês eu não tenho nas mãos eu vomito
não quero
eu nunca aderi às comunidades práticas de pregar com pregos
as partes mais vulneráveis da matéria

Eu estou só neste avanço
de corpos
contra corpos
inexpiáveis

O meu nome se existe deve existir escrito nalgum lugar "tenebroso e
cantante" suficientemente glaciado e horrível
para que seja impossível encontrá-lo
sem de alguma maneira enveredar pela estrada
Da Coragem
porque a este respeito — e creio que digo bem ?
nenhuma garantia de leitura grátis
se oferece ao viandante
Por outro lado, se eu tivesse um nome
um nome que me fosse realmente o meu nome
isso provocaria
calamidades
terríveis
como um tremor de terra
dentro da pele das coisas
dos astros
das coisas
das fezes
das coisas

II

Haverá uma idade para nomes que não estes
haverá uma idade para nomes
puros
nomes que magnetizem
constelações
puras
que façam irromper nos nervos e nos ossos
dos amantes
inexplicáveis construções radiosas
prontas a circular entre a fuligem
de duas bocas
puras
Ah não será o esperma torrencial diuturno
nem a loucura dos sábios nem a razão de ninguém
Não será mesmo quem sabe ó único mestre vivo
o fim da pavorosa dança dos corpos
onde pontificaste de martelo na mão
Mas haverá uma idade em que serão esquecidos por completo
os grandes nomes opacos que hoje damos às coisas
Haverá
um acordar

quinta-feira, novembro 23, 2006

Musa


Por falar em Pessoa, esta é uma excelente notícia. A Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, recebe dia 27 de Novembro, o lançamento do livro+cd+dvd de A Musa ao Espelho, um projecto do meu caríssimo José Carlos Tinoco e companhia. Poemas musicados, todos originais escritos para este fim (à excepção de "Recusa", de António Maria Lisboa), para serem conhecidos a partir das 21h30.
Entretanto, a 30 de Novembro, a Casa Fernando Pessoa faz treze anos de existência. Fica na Rua Coelho da Rocha, 16, em Campo de Ourique.

Estaleiro

Um pequeno acidente nos bastidores do espectáculo de ontem, em Barcelos, obrigou hoje a um descanso forçado e à alteração da agenda do dia, com o cancelamento da participação na "Estação do Livro", em duas Secundárias do Seixal. Amanhã já regresso, mas não fui feito para estar parado...

As actividades integradas nesta iniciativa da Biblioteca do Seixal são adaptações de "As pessoas de Fernando", o recital de homenagem a Fernando Pessoa, revistas para fazerem sentido com o tema "As cores".

Um dos vários poemas a ler amanhã é de Alberto Caeiro:

Passa uma borboleta

Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.

terça-feira, novembro 21, 2006

Barcelos




Tarde de chuva no concelho de Barcelos, recordista do número de freguesias.
A manhã teve "Lua do Mar" na Biblioteca Municipal, à tarde a sessão foi numa escola primária, onde o a boa relação entre a Biblioteca e os professores se reflecte no comportamento dos alunos. Exemplos a seguir.

domingo, novembro 19, 2006

Agradecimento atrasado




Já foi há umas semanas, mas não chegámos a referir aqui. Tivemos recentemente a TSF a assistir a um dos nossos espectcaulos, mais concretamente o "Isso não se pode ler em público" realizado em Almeirim.
A peça foi bem trabalhada por Maria Miguel Cabo e passou no programa "A semana passada" de Fernando Alves a Alexandrina Guerreiro.

Já agora, foi nessa sessão que tirámos as belíssimas fotos que podem ver acima...

Paula Carballeira


A Tânia, da Camaleão, mandou-me a boa notícia que a escritora e contadora de histórias Paula Carballeira passa por Portugal no fim do mês. Numa parceria do grupo de Coimbra com a Livraria Navio de Espelhos e o Teatro Aveirense, a Paula vai estar a 30 de Novembro nas habituais Quintas de Contos, no Ateneu e no dia 1 de Dezembro na terra dos ovos moles, integrada no Festival Sons em Trânsito.
Já agora, vale a pena espreitar o Tricotando, da Tânia Silva.

(a foto é da Paula Carballeira nas Palavras Andarilhas, em 2005)


IX Jornadas Pedagógicas - E.S.E. Torres Novas

Em substituição de última hora, vou amanhã fazer uma oficina na Escola Superior de Educação de Torres Novas, na vez do Henrique Santos. É com prazer que o faço mas com a responsabilidade acrescida de representar o Projecto "O Meu Brinquedo é Um Livro".
A actividade inclui-se nas IX Jornadas Pedagógicas sob o tema "Aprender a ler / Ler para ensinar" e conta com as presenças de Isabel Alçada (coordenadora do Plano Nacional de Leitura) ou Lurdes Mata (ISPA).
Pode aceder ao programa completo aqui.

Transantlântico


Como o Nuno não diz nada digo eu por ele: a Revista on-line Ave,Palavra, de São Paulo, destaca a escrita do nosso colega, publicando alguns dos seus poemas. Para ver aqui.

Parabéns!

Beijinho...


Para a Alexandra e para a Carmo, em dia de aniversário. A casa estava cheia e com muita criançada interessada no lançamento do novo livro da Margarida Botelho. A não esquecer que é dos melhores locais para fazer compras de Natal...

sábado, novembro 18, 2006

Parabéns Fermento!


Pois é, o tempo passa mesmo a correr. Um ano de vida é muita coisa e vocês merecem uma salva de palmas: clap clap clap!!!
Para quem ainda não conhece a Fermento vale a pena começar a espreitar aqui.

Três gomos de tangerina



É horrível andar sempre a adiar: há mais de um mês que me tinha prometido escrever uma crítica aos três livros da Isabel, cuja apresentação oficial é a 30 de Novembro.
"Obrigado a todos", "Pê de Pai" e "Uma Mesa é Uma Mesa" são três livros verdadeiramente deliciosos, escritos pela Isabel Martins, ilustrados por Bernardo Carvalho e Madalena Matoso. À qualidade final não é certamente alheia a experiência de trabalho conjunto no Planeta Tangerina, mas o mais importante é que são um sabor fresco num mercado livreiro com dezenas de novidades diárias, onde o "novo" raramente provém de algo que vem acrescentar alguma coisa.
Na apresentação, dia 30, às 18h30 no Centro Cultural de Cascais, estarão Albertine Simões (Psicóloga e colaboradora do Chapitô), João Belo (Psicólogo Clínico) e Paulo Pires do Vale (Professor de Filosofia na Escola Maria Ulrich), que falarão sobre cada uma das obras. Para além da exposição dos trabalhos dos ilustradores também decorrerá uma performance musical com o projecto Songbook.

Urgente

Ao preparar a próxima entrevista, a publicar no site, em Dezembro, com uma pessoa com a qual só estive um par de vezes mas que uma amiga comum há muito me fez conhecer na sua essência, descubro que o seu poema preferido é também um dos meus. Relido e dito em público vezes sem conta, "Adeus" de Eugénio de Andrade é para mim a poesia no seu estado mais puro, a poesia que não é só dos poetas, que é da gente simples que também ama e que deseja ardentemente que outros inventem as palavras para os seus sentimentos.

Adeus

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mão à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
e eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os meus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...,
já se não passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade


E para a minha "informadora", a certeza de que temos muito em comum. O teu venerado poema também está aqui.

sábado, novembro 11, 2006

Palavras Mágicas

Começa na segunda-feira a edição de 2006 das Palavras Mágicas, em Lagos. Com um grande abraço para o Bruno, aqui fica o programa:

PALAVRAS MÁGICAS EM LAGOS 2006

IV ENCONTRO DE CONTOS E CONTADORES

13 a 24 de Novembro 2006

Biblioteca Municipal de Lagos Dr. Júlio Dantas

13 de Novembro

· “Espectacliê” pelo Algazarra Teatro de Marionetas

Contos de H. C. Andersen num espectáculo de marionetas de fios concluído com um pequeno ateliê para crianças

- destinatários: grupos de crianças do pré – escolar e público em geral

- 3 sessões: 10h; 14h; 16h

- duração das sessões: 1h30m

- n.º máximo de participantes: 60 crianças

- marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

14 de Novembro

· Sessões de Contos com Carlos Moreira (Brasil)

- destinatários: grupos escolares do 1.º ciclo EB e público em geral

- 4 sessões: 9h30; 11h; 14h30; 16h

- duração das sessões: 50/60 min.

- n.º máximo de participantes: 70 crianças

- marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

·· 21h30 – Sons e Palavras – “Contos do Jazz”

E se os contos da infância e o jazz se juntassem numa noite?

Composição e direcção musical de Hugo Alves (Orquestra de Jazz de Lagos) com palavras de Nelda Magalhães para o público em geral

15 de Novembro

· Conta – Contos com Máscaras por Carolina Marcolla

Ateliê para adultos com a duração de 7 horas

- destinatários: bibliotecários, professores, educadores de infância, animadores, técnicos

de bibliotecas e todos os interessados em contar histórias

- horário: 9h30 – 13h e 14h30 – 18h

- n.º máximo de participantes: 15 pessoas

- inscrição prévia na Biblioteca Municipal

·· 21h30 – “Julieta e Romeu” com Carolina Marcolla (Companhia Panda–Pá)

Espectáculo de teatro de máscaras para o público em geral

··· 22h30 – “Barlavento de Contos”

Estreia de contos e de novos contadores apadrinhados por Carolina Marcolla (Argentina)

- destinatários: público em geral

- inscrição prévia dos contadores que queiram participar na Biblioteca Municipal

16 de Novembro

·Sombras Encantadas” com Adelaide, Inês e Deborah

Lendas mouras algarvias contadas por duas contadoras e uma marionetista em teatro de sombras, seguido de uma oficina para as crianças

- destinatários: grupos escolares do 1.º ciclo EB e público em geral

- 2 sessões: 10h e 15h

- duração das sessões: 1h30m

- n.º máximo de participantes p/ sessão: 25 crianças

- marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

17 de Novembro

· Leitura em Voz Alta por Cristina Paiva

Ateliê para adultos e jovens com a duração de 7 horas

Apoio: IPLB

- destinatários: grupos de professores ou alunos e todos os interessados no tema

- horário: 10h – 17h

- n.º máximo de participantes : 15 pessoas

- inscrição prévia na Biblioteca Municipal

·· 21h30 – “À Volta da Língua” por Cristina Paiva e Fernando Ladeira

Espectáculo de teatro sobre a poesia portuguesa para o público em geral

20 de Novembro

· Sessões de contos com Bia Quintella (Brasil)

- destinatários: grupos escolares do ensino secundário e público em geral

- 4 sessões:10h; 11h15; 14h30; 16h

- duração das sessões: 50/60 min.

- n.º máximo de participantes: 70 pessoas

- marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

·· 21h30 –Formação de Leitores – Quando o todo é mais do que a soma das partes” pela Dra. Cristina Taquelim

Conferência para o público em geral

21 de Novembro

·conTApetes – Tapetes que contam histórias” com os conTApeteiros Nuno Coelho e Luís Correia Carmelo (Portugal)

- destinatários: grupos escolares do 1.º ciclo EB, preferencialmente do 1.º e 2.º anos

- 4 sessões: 9h30; 11h; 14h30; 16h

- duração das sessões: 45/55 min.

- n.º máximo de participantes: 25 crianças

- marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

·· 21h30 – “Escritas que se contam” Encontro com os escritores Ana Paula Tavares (Angola) e Manuel Jorge Marmelo (Portugal) no Clube de Leitura de Lagos

Conversas à volta dos livros e das suas estórias, da literatura, da língua, da oralidade. E também partilha de leituras, venda de livros e sessões de autógrafos.

22 de Novembro

· “O Senhor dos Cordéis” – Sessões de contos com Thomas Bakk (Brasil)

- destinatários: grupos escolares do 3.º ciclo EB e do ensino secundário e público em geral

- 4 sessões: 9h30; 11h; 14h30; 16h

- duração das sessões: 50/60 min.

- n.º máximo de participantes: 70 pessoas

- marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

·· 21h – 4.as de Cinema

“Histórias contadas nos quadros do cinema” com Maria João Clemente, realizadora de Cinema de Animação

Exibição dos filmes “Nicolau”, 2001 (adapt. do conto “O Senhor Nicolau”, de Miguel Torga) e “Sr. Nuit”, 2002, acompanhada de uma mostra dos materiais utilizados pela realizadora na produção dos filmes.

23 de Novembro

· Sessões de contos com Miguel Sermão (Angola)

- destinatários: grupos escolares do 2.º ciclo EB e público em geral

- 4 sessões: 9h30; 11h; 14h30; 16h

- duração das sessões: 50/60 min.

- n.º máximo de participantes: 70 pessoas

- marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

·· 21h30 – “Barlavento de Contos”

Estreia de contos e de novos contadores apadrinhados por Jorge Serafim (Portugal)

- destinatários: público em geral

- inscrição prévia dos contadores que queiram participar na Biblioteca Municipal

24 de Novembro

· Sessões de contos com Jorge Serafim (Portugal)

- destinatários: grupos escolares do 2.º ciclo EB e público em geral

- 3 sessões: 11h; 14h30; 16h

- duração das sessões: 50/60 min.

- n.º máximo de participantes: 70 pessoas

- marcação antecipada de grupos na Biblioteca Municipal

·· 21h30 –Roda de Contadores”

Serão de contos de encerramento com Ângelo Torres (Guiné Equatorial), Patrícia Amaral (Portugal) e Miguel Sermão (Angola) para o público em geral

quinta-feira, novembro 02, 2006

Lua Cheia

Em Dezembro vou até Évora a convite do Nuno Coelho e do Luís Carmelo, da Trimagisto, para mais uma edição dos Contos de Lua Cheia.
Ao fim da tarde, uma sessão na Biblioteca Pública de Évora destinada a pais e filhos. Quando a lua já for mais alta no céu alentejano reunimo-nos na Sociedade Harmonia Eborense para desfiar histórias e memórias.

Mas o convidado dos Contos de Lua Cheia em Novembro é Thomas Bakk, no dia 6. Para quem ainda puder, ele também vai estar esta noite, pelas 22 horas, em mais uma Quinta de Contos, no Ateneu, em Coimbra.

Newsletter Novembro

Para quem não recebeu, aqui fica o link da Newsletter de Novembro.
Entretanto, no site já está a entrevista com a minha querida Elisa Vilaça e os trabalhos vencedores dos Talentos.