O magnífico livro de Álvaro Magalhães "O Brincador" inspirou uma adapatação de João Luiz, que volta agora a estar em exibição no Teatro da Vilarinha, no Porto.
Segue-se a apresentação pela Pé de Vento:
O rapaz que quando for grande não quer ser médico, engenheiro ou professor mas sim um brincador está de regresso ao Teatro da Vilarinha. Um ano depois da estreia, a Companhia de Teatro Pé de Vento retoma O Brincador, de Álvaro Magalhães, com encenação de João Luiz. O espectáculo está em cena de 4 a 31 de Maio, com sessões ao fim-de-semana para o público em geral e sessões às quintas e sextas-feiras para público organizado.
“Quando for grande não quero ser médico, engenheiro ou professor. Não quero trabalhar de manhã à noite, seja no que for. Quero brincar de manhã à noite, seja com o que for. Quando for grande, quero ser um brincador”, ambiciona o Rapaz desta história.
“Por que não experimentas ver as coisas como elas não são?” propõe, por seu lado, o Brincador ao Rapaz. “E como é que faço isso?” questiona o Rapaz. “Basta imaginar. As coisas antes da imaginação não são o que as coisas são. E depois também não.”
O Brincador conta a história de um ser ainda não corrompido, em estado de pureza inicial, que cumpre um percurso de iniciação ao real e que vai opondo a esse real a fantasia que o complementa e assegura a totalidade mágica da existência.
O espectáculo é interpretado por Anabela Nóbrega, Anabela Sousa, José Pedro Ferraz e Rui Spranger. A cenografia é de João Calvário, os figurinos de Susanne Rösler, o desenho de luz de Rui Damas, a música de Tilike Coelho e o movimento tem orientação de Ruben Marks. O Brincador conta ainda com a participação especial de Agostinho Santos, que pintou os painéis do cenário. O Brincador cumpre um percurso pelos motivos e personagens recorrentes da obra de Álvaro Magalhães. O espectáculo estreou em Abril de 2005 no Teatro da Vilarinha, ano em que o autor completou 25 anos de vida literária.
O espectáculo está classificado para maiores de seis anos e tem cerca de uma hora de duração.
Horário das sessões: quintas e sextas-feiras, às 11h00 e às 15h00, para público organizado; sábados às 16h00 e às 21h45 e domingos às 16h, para público em geral.
Correndo o país como nós, contactando com centenas de professores e técnicos de educação, é natural que, de quando em vez, se encontre gente menos interessada no seu trabalho, que pelas mais variadas razões não partilha a nossa preocupação permanente em relação ao cuidado a ter nesta coisa de ensinar. Por vezes encontramos até várias pessoas assim, num curto espaço de tempo. Nós próprios acabamos por desmotivar perante tamanha desmotivação.
